quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

PROJETO BONECO DE LATA









CONFECÇÃO BONECA DE LATA


PROFESSORA DENISE COM ALUNOS DA CLASSE ESPECIAL


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ESCOLA MUNICIPAL PRESIDENTE COSTA E SILVA. EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL






PROJETO
BONECO DE LATA






PROFESSORA: DENISE REGINA DA MORAIS RITTER
CLASSE ESPECIAL TURMA ¨A¨
ANO LETIVO DE 2011



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JUSTIFICATIVA:

Este projeto foi pensado devido a necessidade de se resgatar as músicas infantis, também de se despertar a consciência de preservação do meio ambiente através de reciclagem de materiais, de forma lúdica e agradável, sendo estes latas de diferentes tipos, para a confecção de brinquedos. Ele foi aplicado nos alunos da Classe Especial, da Escola Municipal Presidente Costa e Silva.


OBJETIVO GERAL:

Oportunizar as crianças, o desenvolvimento da criatividade, do trabalho em grupo e da consciência de preservação ambiental.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Despertar a consciência de preservação ambiental;
Diminuir o consumo exagerado, através de conversação da verdadeira necessidade de consumo de alguns produtos industrializados;
Desenvolver a criatividade, o raciocínio e o trabalho em grupo.

CONTEÚDOS

Português:

-leitura;
- interpretação oral e escrita;



-linguagem oral

Matemática:

-ordem e sequência numérica;
-formas geométricas;
-lateralidade;
-noção espacial;
-ordem crescente e decrescente dos números.

Arte

-coordenação motora;
-teatro (confecção dos bonecos);
-pintura com tinta guache;
-desenho;
-música;
-dança.

Ciências

-higiene do ambiente e das latas;
-cuidado com o meio ambiente;
-reciclagem;
-saúde;
-partes do corpo.

METODOLOGIA:



Início com a apresentação da música:

MEU BONECO DE LATA
Meu boneco de lata bateu a cabeça no chão...
levou quase uma hora pra fazer a arrumação
Desamassa aqui, pra ficar boa...
Meu boneco de lata bateu o ombro no chão...Levou mais de duas horas pra fazer a arrumação
Desamassa aqui, desamassa ali,
Desamassa aqui, desamassa ali pra ficar boa...
Meu boneco de lata bateu o outro ombro no chão...
levou mais de três horas pra fazer a arrumação
Desamassa aqui, desamassa ali
Desamassa aqui, desamassa ali
Desamassa aqui, desamassa ali pra ficar bom...

-Cantar a música várias vezes, usando variações( substituindo a fala por gestos indicando o que o boneco bateu no chão).
-Passar a música no quadro para as crianças copiarem.
- Fazer a ilustração do poema no caderno.
-Roda de conversa sobre os alimentos industrializados, o que é bom e o que é ruím na idutrialização, a reciclagem e a preservação do meio ambiente.

- Interpretação oral e escrita da música.

Português

1- De quem fala a música?
2- De quem é o boneco de lata segundo a música?




3- quais foram as partes do corpo do boneco que amassaram?
4- Por que o boneco se amassou?
5- Dê um nome para o seu boneco de lata:

Matemática

Colorir um boneco de liga pontos (em anexo) e fazer as atividades referentes:
1- Que figura formou?
2-Quantas letras tem a palavra BONECO?
3- Quais números aparecem no liga pontos?
4- Qual é a ordem das partes do corpo do bonecoque bateram no chão?

-Com várias tipos de latas trazidas pelos alunos de casa, montar os bonecos, pintar com tinta guache e expor no saguão da escola para os demais alunos da escola observarem.
-Pedir aos alunos que façam as fases de desenvolvimento do projeto, registrar através de desenho e expor juntamente com os bonecos ( em anexo ).

RECURSOS UTILIZADOS

-papel;
-lápis de cor;
-tinta guache;
-pincel;
-lápis;


-pincel atômico.

AVALIAÇÃO

Deve ser de forma contínua, observando o interesse, a participação das crianças e o envolvimento de cada um na execução do projeto.


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

DANIEL GODRI - MOTIVAÇÃO (BOLA CHEIA BOLA MUCHA)

PARA REFLETIR

OLHE QUE INTERESSANTE,

O país do bê-á-bá


Pesquisa da McKinsey sobre avanços no sistema
de ensino destaca Minas Gerais como exemplo na alfabetização infantil por fazer
o que poucos conseguem no Brasil — o básico


Em 2006, a Secretaria de Educação de Minas
Gerais decidiu medir a capacidade de leitura dos alunos da rede pública na faixa
de 8 anos, idade considerada adequada para crianças já exibirem habilidades de
ler e escrever. O resultado foi um desastre. Apenas metade dos quase 260 000
alunos avaliados demonstrou domínio adequado das letras. Outros 20% reconheceram
frases, sem estabelecer boas ligações entre elas, e 31% identificaram apenas
palavras isoladas. A partir dessa constatação constrangedora, o governo mineiro
montou o que Vanessa Guimarães Pinto, secretária de Educação do estado, chama de
“artilharia de guerra em defesa da alfabetização no tempo certo”. Foi instituída
uma ampla reforma, que afetou a gestão e a forma de lecionar nas escolas
públicas dedicadas aos primeiros anos de ensino.



A ofensiva parece estar surtindo efeito. Nos exames deste ano, 86% dos 330
000 estudantes avaliados mostraram desempenho adequado. Para os padrões
brasileiros, trata-se de um salto considerável. Um recente estudo da Unesco, ao
avaliar o desempenho de alunos da 3a à 6a séries em 16 países da América Latina,
concluiu que um terço dos brasileiros não é capaz de ler além de palavras ou
frases soltas. Nesse ambiente, o avanço de Minas Gerais, em tão curto espaço de
tempo, impressionou. “O exemplo de Minas mostra que até sistemas de ensino mais
fracos podem evoluir rapidamente quando adotam políticas adequadas”, diz a
economista egípcia Mona Mourshed, sócia da consultoria de gestão McKinsey.

A McKinsey incluiu a experiência de Minas Gerais, estado que se destaca na
melhoria dos indicadores de educação, no recém-lançado estudo “Como os sistemas
escolares mais aperfeiçoados do mundo continuam a melhorar”,coordenado por Mona.
Obtido com exclusividade no Brasil por EXAME, o trabalho relata experiências de
20 sistemas de ensino utilizados em diferentes países. A consultoria identificou
como cada sistema está galgando novos estágios de qualidade, numa escala com
cinco degraus — fraco, satisfatório, bom, ótimo e excelente. “Minas Gerais
exemplifica a etapa inicial da jornada”, diz Marcos Cruz, sócio da McKinsey
responsável pela parte brasileira do estudo. Ou seja, o sistema de educação no
estado avança do fraco para se tornar satisfatório, de acordo com a escala da
consultoria. A essência da reforma mineira é o Programa de Intervenção
Pedagógica (PIP). Com o PIP, a Secretaria de Educação passou a orientar de perto
o ensino nas escolas, até então ministrado a gosto do professor, não raro com
pouco ou nenhum planejamento. “Precisávamos recuperar o ofício de ensinar a ler
e a escrever”, diz a secretária Vanessa. “Ficou claro que não haveria como
avançar se as escolas estivessem isoladas e distantes da secretaria.”

O trabalho demandou mudanças estruturais. A equipe pedagógica que opera na
Secretaria de Educação, que tinha apenas oito funcionários, recebeu 52 novos
professores com experiência específica em alfabetização. Eles passam 15 dias por
mês percorrendo as 46 superintendências regionais com a missão de atuar como
treinadores. Outros 1 200 professores espalhados pelas superintendências
acompanham semanalmente o trabalho e ministram cursos nas escolas estaduais e
municipais que fazem parte do projeto. O governo mineiro lançou mais de 20
publicações para instruir professores, diretores e bibliotecários sobre novas
práticas de alfabetização. O estado ainda adotou metas de desempenho para os
alunos, e exames anuais atestam se elas estão sendo cumpridas. Em caso de
avanço, os professores recebem prêmios de produtividade em dinheiro. Por fim, o
resultado de todo o esforço é transformado em dados para nortear o rumo do
trabalho. Hoje a Secretaria de Educação de Minas sabe quem são e onde estão os
79 000 alunos que não alcançaram o desempenho esperado nos exames e quais são
suas limitações. Cada um deles receberá acompanhamento especial do professor no
próximo ano letivo. “A meta agora é estender o PIP aos anos finais do
fundamental e depois implantá-lo no ensino médio”, diz Maria da Graça
Bittencourt, coordenadora do programa.

A melhor

O exemplo mais vistoso da reforma é a Escola Estadual de Educação Básica
Osório de Moraes, de Coromandel, cidade do Triângulo Mineiro situada a quase 500
quilômetros de Belo Horizonte. Ela é a escola mineira com maior nota no Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), criado em 2007 para medir a
qualidade do ensino. De todas as escolas brasileiras com nota acima de 7 no
Ideb, 73% são mineiras. O segundo estado nesse ranking é São Paulo, com apenas
15% das escolas com notas acima de 7. Em 2009, a Osório alcançou a nota 8,3. O
resultado foi quase o dobro da média nacional e 2 pontos à frente dos 6,5
alcançados pela própria Osório de Moraes em 2005, quando começou a participar
dos exames. A professora Maria Eleuza Pereira, com 28 anos de magistério, 25
deles na Osório, já passou por várias reformas, mas se impressiona com a
proposta e os resultados do PIP. “Agora temos um plano de aula organizado,
sequencial e multidisciplinar”, diz ela. “Passamos a trabalhar com poemas,
contos, notícias e a interligar informações para fazer a criança entender que há
interpretação num enunciado de matemática e cálculo num texto de
geografia.”